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10 de setembro de 2015

O QUE FAZER COM A VIOLÊNCIA?


A violência em nossos dias alcançou níveis assustadores. As pessoas, de um modo geral, sentem-se inseguras a ponto de transformarem seus lares em fortalezas, ou como alguns dizem, prisão domiciliar; são impedidas de usufruir o direito de ir e vir livremente.
É um fenômeno crescente inclusive nos pequenos centros urbanos.
Não há lugar totalmente imune ao processo de violência humana, isso porque ela tem várias facetas. A sociedade está perplexa e não sabe como se comportar diante desta realidade incômoda. Não é uma questão de pessimismo; é um fato que precisa ser enfrentado com seriedade.
Semana passada, mais uma agência bancária foi para os ares, aqui na vizinha cidade de Vianópolis. Foi a segunda agência bancária em menos de dois meses. Usando bombas de alto poder destrutivo, os bandidos explodiram o prédio e levaram todo o dinheiro. Aqui em São Miguel do Passa Quatro, cidade modesta e pacata, sabemos perfeitamente o que temos passado nos últimos tempos com a bandidagem e com o fluxo de violência cada vez mais crescente.
De quem é a culpa? Do governo? Da sociedade? A violência não é tão somente um problema de segurança pública, da polícia, da justiça, ou da ausência de ações políticas dos nossos governantes como afirmam alguns. A sociedade tem sua parcela de responsabilidade. É uma situação ampla e complexa, que precisa ser discutida com participação de todos os segmentos sociais.
Num primeiro momento, não se pode resolver a violência sem encontrar uma solução para a família. A modernidade conseguiu fragmentar a célula mãe da sociedade e se não houver uma revitalização da instituição familiar, é praticamente impossível implementar qualquer medida saneadora.
Outro segmento a ser revitalizado é a escola, porque ela pode auxiliar a família na disseminação da solidariedade, da fraternidade, da convivência e aceitação das diferenças.
Essas instituições têm a maior responsabilidade na formação comportamental do indivíduo; nelas se descobrem os limites que precisam ser respeitados; o sentido da solidariedade e o amor são experimentados. Se elas estiverem sem credibilidade, inicia-se o processo de desagregação social.
A violência resulta da desintegração da sociedade que, por sua vez, ocorre porque não existe respeito humano. O combate à violência é muitas vezes ineficiente por causa do método utilizado. Normalmente se usa a violência para combatê-la. Eis uma das sugestões: Cultura da Paz.
Como se cultiva a paz? Eliminando qualquer tipo de violência. A maneira de falar; o timbre da voz; um sorriso autêntico; atitudes pacíficas, reações faciais, tudo isso pode exprimir a cultura da paz. Um simples bom dia é suficiente para transmitir paz. Repetir no pensamento todas as expressões e imagens que possam produzir calma, tranquilidade, tolerância, respeito, amizade e perdão, porque fazem muito bem ao corpo e à alma.
Desejar o melhor para si e para os outros. Amar sem medida, pois somente por amor se pode alcançar vida plena. Este é o grande projeto de Cristo: “que todos tenham vida e vida em abundância”. A violência consegue contrariar tudo que Ele nos ensinou. Se o mundo pudesse amar como Ele amou, certamente a paz reinaria.
Será possível amar os inimigos da paz? Fazer o bem a quem não aprendeu amar? Como eliminar o ódio da consciência humana? Somente com muito amor se pode responder afirmativamente estas perguntas.
FONTE: (Adaptação nossa): https://sites.google.com/site/violencianaosecale/formas-de-combater-a-violencia

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