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25 de fevereiro de 2015

MEIO AMBIENTE

Meio ambiente é o conjunto dos elementos e fatores físicos, químicos e biológicos, naturais e artificiais, necessários à sobrevivência das espécies. O conjunto de relações harmônicas entre os seres vivos e destes com o meio ambiente chama-se "equilíbrio ecológico".
No transcorrer da história ocorreram diversas intervenções do homem na natureza, muitas delas provocando danos ambientais.
São exemplos de agressões à natureza: a) Os desmatamentos. b) A poluição e a erosão dos solos.
c) A poluição das águas. d) A poluição do ar atmosférico. e) A contaminação dos solos por lixo. f) A poluição sonora e a visual.
Sobre os desmatamentos... As florestas tropicais e equatoriais, responsáveis pelo equilíbrio ecológico e pelas reservas de grande parte da biodiversidade são as que mais correm o risco de destruição. As atividades humanas que mais contribuem para reduzir as áreas florestais são: a agricultura, a mineração, a extração indiscriminada de madeira, as construções de hidrelétricas, as queimadas (propositais ou não). 
As consequências disso são: • A redução e a extinção da biodiversidade nos locais atingidos. • O aumento da temperatura, elevando a concentração de gás carbônico na atmosfera. • O assoreamento dos rios, implicando enchentes repentinas. • A diminuição do tempo de permanência das águas nas bacias hidrográficas. • A erosão e o empobrecimento dos solos com a retirada da cobertura vegetal. • O rebaixamento do nível do lençol freático, comprometendo não só a vegetação local, como também o nível dos rios no período de estiagem. • A expansão das áreas em processo de desertificação. • Mudanças no clima.

19 de fevereiro de 2015

TEMPO DA QUARESMA

O Tempo da Quaresma é o período do ano litúrgico que antecede a Páscoa cristã, sendo celebrado por algumas igrejas cristãs, dentre as quais a Católica, a Ortodoxa, a Anglicana, a Luterana.
A expressão Quaresma é originária do latim, “quadragesima dies” (quadragésimo dia). O adjetivo referente a este período é dito quaresmal ou, mais raro, quadragesimal.
Em diversas denominações cristãs, o Ciclo Pascal compreende três tempos: preparação, celebração e prolongamento. A Quaresma insere-se no período de preparação.
Os serviços religiosos desse tempo intentam a preparação da comunidade de fiéis para a celebração da festa pascal, que comemora a ressurreição e a vitória de Cristo depois dos seus sofrimentos e morte, conforme narrados nos Evangelhos.
Esta preparação é feita através de jejum, abstinência de carne, mortificações, caridade e orações.
A separação do Carnaval e o período da Quaresma inspira um vasto grupo de tradições folclóricas, algumas oriundas de ritos anteriores ao Cristianismo referentes ao pouso do inverno e do posterior renascimento primaveril da terra, no hemisfério norte.

11 de fevereiro de 2015

DEZ MANDAMENTOS DO CASAL

Tema abordado pelo prof. Felipe Aquino, na Escola da fé do dia 23 de abril de 2009, sobre matrimônio. A elaboração é de uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, conforme informação postada no http://blog.cancaonova.com/.
 1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo. A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. “Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…”
 2. Nunca gritar um com o outroA não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.
 3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixa que seja o outroPerder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. “A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”, dizia Lao Tsé.
 4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro.
 5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado. A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Papa Paulo VI: “A paz impõe-se somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade”. Thomás de Kemphis: “primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros”.
6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge. Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro.
 7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordoSe isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.
 8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa. Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem-estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância.
 9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas. Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta, consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde.
 10. Quando um não quer, dois não brigam. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será “não pôr lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.

4 de fevereiro de 2015

POR QUE MUITOS FILHOS NÃO GOSTAM DE SUA RESPECTIVA CASA?

A pergunta sugere uma reflexão. Infelizmente somos levados a concordar com o fato de que, na realidade, são inúmeros os filhos que não se dão bem em sua respectiva casa, quer com a mãe, quer com o pai, quer com algum dos irmãos. O certo é que o ambiente familiar não os cativa nem lhes agrada. O lar não tem a força sedutora suficiente para atraí-los e segurá-los em casa.
Certa vez atendi um rapaz, no meu escritório de advocacia, que havia dado um tiro no pai, em meio a uma discussão calorosa. A justificativa apresentada foi que "Não aguentava mais as implicâncias, os desaforos e os xingamentos do meu pai me mandando ir embora de casa". Estava arrependido, é claro.
Com certeza o relacionamento com os filhos deverá ser baseado no posicionamento conjunto e firme dos pais, que assumem o dever de bem educá-los e encaminhá-los na vida, devendo fazê-lo imprimindo imensa dose de amor. O filho precisa ser repreendido, quando fizer algo errado, mas necessita também sentir-se parte integrante da família, onde deverá ser ao mesmo tempo amado e protegido pelos pais.
A amizade do filho deverá ser a grande conquista dos pais. Assim fica mais fácil tê-los em casa por mais tempo e mais fácil educa-los.
Há casos em que os pais se jogam na tarefa de dar Deus aos filhos, educando-os segundo os ensinamentos da fé, levando-os à Igreja com frequência, enquanto pequenos. Mais tarde, quando crescem, renegam ou simplesmente se mostram indiferentes a tudo que aprenderam.
Mas o esforço não foi em vão. Cada qual tem sua hora. Deus tem um plano para cada um dos seus filhos. E Ele sabe esperar, porque é paciente. O momento de Deus nem sempre coincide com o momento ditado pela nossa impaciência. Na hora certa, que Ele sabe muito bem qual será, o coração daquele (ou daquela) jovem será tomado pelo amor do Pai, que se manifestará com maior facilidade em virtude da semente que foi plantada no seu coração pelos seus pais terrenos.
Os filhos, antes mesmo de serem nossos filhos, são filhos de Deus. Basta essa realidade para que nos sintamos confortados. O que não podemos permitir-nos é o pecado da omissão na formação do seu caráter e na sua formação religiosa. Nosso dever de pais é fazer bem nossa parte a ponto de a nossa consciência não nos acusar de absolutamente nada. Deus fará o resto, com certeza.