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15 de julho de 2015

HISTÓRIA DO RACISMO

Racismo consiste no preconceito e na discriminação com base em percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos. Muitas vezes toma a forma de ações sociais, práticas ou crenças, ou sistemas políticos que consideram que diferentes raças devem ser classificadas como inerentemente superiores ou inferiores com base em características, habilidades ou qualidades comuns herdadas. Também pode afirmar que os membros de diferentes raças devem ser tratados de forma distinta.
Na história, o racismo foi uma força motriz por trás do tráfico transatlântico de escravos e de Estados que basearam-se na segregação racial, como os Estados Unidos no século XIX e início do século XX e a África do Sul sob o regime do apartheid. As práticas e ideologias do racismo são universalmente condenadas pela ONU, na Declaração dos Direitos Humanos. Ele também tem sido uma parte importante da base política e ideológica de genocídios ao redor do planeta, como o Holocausto, mas também em contextos coloniais, como os ciclos da borracha na América do Sul e no Congo, e na conquista europeia das Américas e no processo de colonização da ÁfricaÁsia e Austrália.
O racismo tem assumido formas muito diferentes ao longo da história. Na antiguidade, as relações entre povos eram sempre de vencedor e cativo. Existiam independentemente da raça, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor.
Na Idade Média, desenvolveu-se o sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa. Xenofobia é a repugnância a pessoas e/ou coisas provenientes de países estrangeiros. No passado havia nos Estados Unidos bebedouros distintos para "brancos" e "negros".
Quando houve os primeiros contatos entre conquistadores portugueses e africanos, no século XV, não houve atritos de origem racial. Os negros e outros povos da África entraram em acordos comerciais com os europeus, que incluíam o comércio de escravos, que, naquela época, era uma forma de aumentar o número de trabalhadores numa sociedade e não uma questão racial.
No entanto, quando os europeus, no século XVI, começaram a colonizar o Continente Negro e as Américas, encontraram justificações para impor, aos povos dominados, as suas leis e formas de viver. Uma dessas justificações foi a ideia de que os negros e os índios eram "raças" inferiores. Passaram, então, a aplicar a discriminação com base racial nas suascolônias, para assegurar determinados "direitos" aos colonos europeus. Àqueles que não se submetiam era aplicado o genocídio (extermínio, massacre), que exacerbava os sentimentos racistas, tanto por parte dos vencedores, como dos submetidos.
Alguns casos de discriminação foram a confinação de povos em reservas e a introdução de leis para institucionalizar a discriminação, como foram os casos das leis de Jim Crow, nos Estados Unidos, e do apartheid na África do Sul.

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