Descoberto por Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500, o Brasil permaneceu sob o domínio de Portugal até 7 de setembro de 1822, quando foi Proclamada a Independência por Dom Pedro I.
Instalou-se no Brasil o Sistema Monárquico, que duraria até o final da década de 1880. Dom Pedro I foi coroado primeiro monarca, tendo pouco tempo depois abdicado ao trono em favor de seu filho Dom Pedro II.
Passado o tempo, a monarquia brasileira encontrava-se numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais reivindicadas pelo povo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
A crise da monarquia brasileira pode ser explicada através de algumas questões como:
a) Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando descontentamento na Igreja Católica;
b) Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte;
c) A classe média (funcionários públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país;
d) Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico.
Assim, diante das pressões e da falta de apoio popular, o imperador e seu governo encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D. Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.
Foi assim que no dia 15 de novembro de 1889 o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, proclamou a República no Brasil e instalou um governo provisório, assumindo provisoriamente o posto de Presidente do Brasil.
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