A advocacia é uma profissão como outras tantas, em que o indivíduo poderá sobreviver dignamente e realizar-se como pessoa, conquistando o fim almejado por todo ser humano, que é a felicidade.
É uma profissão digna para todos quantos procuram ser dignos. Aliás, a dignidade encontra-se muito mais no caráter do profissional do que no próprio seio da profissão por ele abraçada. Evidentemente, há advogados que apresentam conduta não recomendável. Contudo, o percentual dos que se enveredam pelos caminhos da nocividade, ou até mesmo do crime não é maior do que o observado em outras profissões não menos dignas, como a medicina, a engenharia, o comércio etc.
O que dizer do médico negligente, que deveria empenhar-se para desenvolver com altruísmo sua elevada missão de salvar vidas? E do comerciante esperto, que se enriquece a custas de manobras criminosas, enganando o fornecedor, o consumidor e o governo? E, finalmente, como justificar a sonegação de impostos – que é crime – praticada em pequena ou grande escala por pessoas tidas como de bem, de alta posição, corretas e justas aos olhos da sociedade?
O advogado é alguém que está ao lado da justiça, que trabalha com a justiça e para a justiça. Na conceituação da melhor doutrina, advogado é o jurista que, servindo à justiça, aconselha, auxilia e representa as partes em juízo.
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