Verdade que a morte é acontecimento real sobre o qual não incide dúvida alguma. Somos mortais. Ninguém ficará para semente. E pode acontecer a qualquer momento, quando menos se espera.
Mas, afinal, o que é a morte? Enigma indecifrável? Com a morte tudo se acabará? O que será depois que a vida chegar a termo? Por que não nos é revelado o dia da nossa passagem para a outra vida? Por que não somos eternos? Ou somos? A vida eterna é real?
Uma coisa é certa: é no nascimento que o vivente começa a morrer. Diariamente, milhares de pessoas morrem por doença, velhice, acidente, desavença, guerra, fome, catástrofes da natureza. Apesar de tudo, a vida continua. E é imperioso que continue, para que cada qual tenha a oportunidade de cumprir o papel que lhe é confiado por Deus.
Sabe-se que a morte está sempre rondando o piscar de olhos de cada um de nós. No entanto, ao mesmo tempo em que se tem essa certeza, o homem trabalha e planeja a sua vida como se ela não existisse. Melhor assim. Aliás, não podia mesmo ser diferente.
Se o homem soubesse o dia do seu óbito inevitavelmente todas as suas atividades, planejadas ou não, estariam comprometidas, seria o caos total. Melhor do jeito original que o Criador operou. Ele é o autor da vida, a expressão da razão e da verdade e o caminho da perfeição.
No correr da existência aprendi que a eternidade é real, e a morte, a porta de entrada para o acesso a essa nova etapa da vida. Quando a pessoa morre, parte deste mundo com destino à vida eterna. Não levará nada material consigo e ninguém poderá acompanhá-lo nessa travessia. E nada se poderá saber a seu respeito. É o momento do inevitável encontro da criatura com o Criador. A apresentação ao juízo divino se dará de forma pessoal e individualmente, onde acontecerá a prestação de contas dos atos aqui praticados.
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