Diz-se ainda que Felipe Luiz de Carvalho, mais conhecido na época por Felipe da Costa, e sua mulher, dona Antônia Pinto de Carvalho (Dona Antoninha), ambos já falecidos, teriam adquirido as terras onde hoje se acha encravada a cidade, doando-as à Igreja, para então erguer-se o povoado. Porém a aquisição teria sido apenas verbal e somente cerca de dez anos depois se cogitou de providenciar a documentação, que naquele tempo não era tão necessária, visto que a palavra dada em garantia se revestia de valor quase absoluto.
Foi então lavrada uma escritura em manuscrito e a título particular, assinada pelas partes, em Goiânia-GO, no dia 19 de agosto de 1938, e levada a registro no cartório imobiliário de Silvânia no mês seguinte.
Embora os documentos silenciem a respeito de maiores detalhes, tem-se que, segundo fontes seguras, na data de 29 de setembro de 1939 foi fincada a pedra fundamental para a construção do prédio da Igreja. Consistia em uma pequena pedra de laje, de uns cinquenta centímetros, devendo estar localizada debaixo do piso cimentado do antigo prédio da capela, à frente e do lado esquerdo de quem se posiciona dentro dela e com frente para a praça.
Outra omissão do documento oficial é o cruzeiro da praça, que também foi erguido nesse mesmo dia, para se constituir não só em um marco histórico do lugar, mas principalmente para simbolizar a fé, em testemunho visível de que a povoação nasceu sob o signo da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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