Os magos, homens guerreiros, estudiosos da ciência e conhecedores dos astros, empreendiam viagem como costumeiramente faziam. Um deles, Gaspar, eterno observador do céu estrelado, percebeu o destaque de uma estrela que brilhava com grande esplendor. De acordo com os conhecimentos astrológicos do mago, aquela estrela era desconhecida de todos os astrólogos caldeus. Apresentava movimentação irregular e dirigia-se para o ocidente.
O Governador Herodes, homem tirano, sanguinário, mandou então chamar os reis magos e, após longa e astuta conversa, disse-lhes: “Ide e informai-vos bem a respeito desse menino; quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também vá adorá-lo”. (Mt 2, 8)
Os pastores prosseguiram viagem. Tão logo saíram de Jerusalém, a estrela reapareceu. Eles a seguiram. Diz o evangelista: “E eis que a estrela, que tinham visto no Oriente, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde estava o menino e ali parou.” (Mt 2, 9) Os reis acompanharam-na, atraídos por uma força misteriosa. “Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura.” (Lc 2, 16-19)
Ao encontrarem o Deus Menino, ajoelharam-se e adoraram-No como os príncipes do oriente adoravam os seus deuses. E ofereceram ao Filho de Maria, como tributo de vassalagem, ouro, incenso e mirra.
Terminada a providencial visita, era chegada a hora do regresso. Deus, todavia, mandou que lhes fossem reveladas as verdadeiras intenções de Herodes, que não eram outras senão eliminar o novo Rei que nascia. Por isso, os três magos mudaram o caminho e desviaram-se de Jerusalém, deixando o Governador enfurecido.
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