10 de maio de 2014
COMO EXPLICAR O AMOR DE MÃE? (Texto de Chiara Lubich...)
A mãe não deixa de amar o filho porque ele é mau, não deixa de esperá-lo, se está longe. Nada mais deseja senão reencontrá-lo, perdoá-lo, abraçá-lo, porque o amor de mãe é todo revestido de misericórdia. O amor de mãe é algo que está sempre acima de qualquer situação difícil ou condição dolorosa em que se encontre o filho.
É um amor que jamais esmorece diante das borrascas morais, ideológicas e tantas outras, que possam envolver o filho.
O amor de mãe está acima de tudo; tudo quer cobrir, tudo quer esconder. Se ela vê o filho em perigo, não hesita em arriscar seja o que for. Não titubeia em jogar-se sob um trem, se o filho está para ser atropelado, ou nas ondas do mar, se corre o risco de afogar-se. Porque o amor de mãe, por sua própria natureza, é mais forte do que a morte.
Diz-se que recentemente certa mãe se jogou da sacada do seu apartamento, na tentativa de salvar seu filhinho que lhe escapara dos braços. Num ato inútil e desesperado, mas que demonstra o quanto é grande o amor materno.
Pois bem, se isso acontece com as mães desta terra, pode-se muito bem imaginar o que é Maria, Mãe humano-divina do Menino-Deus, e Mãe espiritual de todos nós!
Maria é a mãe por excelência, o protótipo da maternidade, portanto o protótipo do amor humano. Mas, já que Deus é o Amor, ela se nos mostra como a explicação de Deus, o livro aberto que explica Deus. O amor de Deus foi tão grande a ponto de morrer por nós com a morte mais cruel. E isto para nos salvar.
Da mesma forma, o motivo do amor da mãe é o bem do filho.
Maria, por ser mãe divina, é a criatura que mais copia Deus e mais no-lo mostra.
Nós devemos reavivar a fé no amor de Maria para conosco, devemos acreditar que é assim que ela nos ama. E imitá-la, porque é o modelo de todo cristão e o caminho direto que conduz a Jesus.
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