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23 de dezembro de 2013

MARIA, MÃE DE JESUS

“Esse Dragão deteve-se diante da mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. Ela deu à luz um filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro.” (Ap 12, 4-5) Maria é a Virgem que haveria de conceber e dar à luz um filho, cujo nome seria Emanuel, isto é, Deus conosco, conforme profetizaram Isaías (7, 14) e Miqueias. (5, 2-3) Maria é a que veio trazer a vida, em superação à morte provocada por Eva. O amor de Deus, em reparação à falta cometida por Eva, retratada no Antigo Testamento, imaginou Maria, a fim de reabrir o caminho para a vida. Maria é a jovem mulher que, na encarnação do Verbo, sem ter a quem consultar e sem poder contar com o apoio de ninguém, e até mesmo em detrimento de seus projetos de vida para o futuro, tomou a grande decisão que mudou os destinos da humanidade, respondendo “sim” ao projeto de Deus. Maria é a mãe que, no calor do lar, preparou com carinho e cuidado o filho para a grande missão de anunciar o Evangelho, que era Ele próprio. É ainda a mãe que acompanha a prisão, a acusação falsa e absurda, a condenação e a execução da terrível sentença de morte proferida contra o Filho inocente. Maria é a mãe de Jesus, mãe dos apóstolos, mãe da Igreja e mãe da humanidade. Maria é a mãe cuidadosa que, do céu, continua intercedendo por cada um de nós, preocupada não só com a nossa vida terrena, mas ainda com o nosso sucesso espiritual e com a nossa salvação. É aquela que os primeiros cristãos e os apóstolos tinham como mãe: “Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus”. (At 1,14)

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