É a mãe que, no calor do lar, preparou com carinho e cuidado o filho para a grande missão de anunciar o Evangelho, que era Ele próprio. É ainda a mãe que acompanha a prisão, a acusação falsa e absurda, a condenação e a execução da terrível sentença de morte proferida contra o Filho inocente. Maria é a mãe de Jesus, mãe dos apóstolos, mãe da Igreja e mãe da humanidade.
O Evangelho fala muito pouco sobre Maria. Esse fato, porém, não a diminui em nada. Pelo contrário. Primeiro, deve ser entendido como uma reverência e jamais como menosprezo, porque não soaria bem a ela ser festejada e aclamada durante a vida. Depois, ela foi o silêncio sobre o qual deveria pousar a Palavra. Ela foi o nada e o nada não fala. Quem deveria falar não era ela, mas sim Jesus. E sobre aquele nada falou Jesus, que pronunciou a Palavra, que é Ele próprio.
Por fim, a missão confiada a Maria foi a maternidade do Filho de Deus. E mãe não fala, isto é, não se coloca em relevo: mãe cala, sofre, ama, dá a vida. E nenhuma mãe do mundo fez isto melhor do que Maria.
Com o seu silêncio e o seu nada, anulando-se paulatinamente na intimidade com Deus, Maria deu Jesus à humanidade e ajudou no florescimento da Igreja fundada pelo seu Filho e dirigida por Pedro.
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