Diz o Evangelho: “Entrando, o anjo disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo’. Perturbou-se ela com essas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: ‘Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim’.” (Lc 1, 28-33)
Os profetas haviam anunciado que de um descendente de Davi haveria de nascer o Messias esperado, o Salvador de Israel. Assim, pela Lei de Moisés, toda mulher da linhagem de Davi estava obrigada a contrair casamento, pois não se sabia em quem recairia a escolha de Deus para a maternidade do Filho do Altíssimo. Por essa razão, Maria era constrangida a desposar-se, devido ao fato de que pertencia à descendência predita pelos profetas.
O certo é que, diante da legalidade, alternativa não restava a Maria a não ser o desposamento, embora fosse uma pessoa consagrada ao Templo do Senhor, fato que lhe impedia de procriar e de deixar descendência. E deveria desposar um homem de sua gente, isto é, da linhagem de Davi.
No tempo certo, desencadeados que foram os procedimentos para a escolha do esposo da virgem, segundo os costumes da época, os tutores anunciaram as características e a identidade do escolhido: chamava-se José e descendia de Davi. Homem simples, mas direito; pobre, mas honrado. Ela aceitou, prontamente.
Um dia, na fase ainda do desposamento, enquanto Maria se ocupava das orações costumeiras, apareceu em seus aposentos um belíssimo adolescente, radiando luz por toda a casa. Era o anjo Gabriel, enviado de Deus. O anjo envolveu-a num olhar celestial, em sinal de respeito, e disse-lhe em voz harmoniosa: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”. (Lc 1, 28)
Narra o evangelista que Maria ficou perturbada diante da saudação e pôs-se a pensar sobre o significado daquela visita. Era grande a apreensão pelo teor da mensagem que ele certamente levava. Mesmo assim não perdeu a serenidade, o que permitiu que o emissário do Senhor prosseguisse: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”. (Lc 1, 30-33)
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