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24 de junho de 2015

O CAMINHO DA DIGNIDADE

A dignidade se baseia no reconhecimento da pessoa como digna de respeito e consideração. É uma necessidade emocional que todos nós temos de ser reconhecidos publicamente pelas nossas boas obras, pelas nossas boas ações e pelo nosso bom exemplo.
A dignidade da pessoa humana abrange uma diversidade de valores. Trata-se de um conceito que se adequa à realidade dos tempos modernos. A dignidade do ser humano é o seu distintivo no seio da comunidade, fazendo-o merecedor de respeito e consideração por parte de todos. Além do mais, assegura-lhe o livre exercício de seus direitos fundamentais, mormente contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano.
O Princípio Constitucional da Dignidade da Pessoa Humana é o mais amplo de todos. No âmbito da família, diz respeito à garantia plena de desenvolvimento de todos os seus membros, para que possam ser realizados seus anseios e interesses afetivos, assim como garantia de assistência educacional aos filhos, com o objetivo de manter a família duradoura e feliz. É o fundamento da liberdade, da justiça, da paz e do desenvolvimento social.
Dignidade, portanto, é a qualidade de quem é digno, de quem é honrado, exemplar, que procede com decência e com honestidade. Ter dignidade significa ter honradez, virtude, consideração.
Dignidade é também uma qualidade moral que inspira respeito e consciência de si mesmo, é o amor-próprio, o brio. Contudo, quando esse amor-próprio se torna exagerado, esse sentimento se transmuda e vira orgulho ou soberba, transformando-se em grande mal para a própria pessoa e para a sociedade.
O indivíduo que infringe qualquer padrão de dignidade, que faz trapaças, que é manipulador, que causa dolo, que pratica ações fraudulentas é enquadrado como indigno, cretino, desprezível.
Diz o evangelho de Mateus (10, 11-13) que quando Jesus mandou os discípulos visitarem as cidades e as aldeias, fez a seguinte advertência: “Entrando numa casa, saudai-a: Paz a esta casa. Se aquela casa for digna, descerá sobre ela a vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós”.
Como se vê, é bíblico o ensinamento segundo o qual a paz só é compatível com ambiente digno, vale dizer: com ambiente onde há dignidade e logicamente pessoas dignas.

17 de junho de 2015

A VILA GAMELEIRA


         
Por tudo o que se conseguiu apurar, conclui-se que, em meados de 1905 o Rev. Ricardo José do Valle saiu do Rio de Janeiro com destino a Goiás. Vinha com a missão de pregar a Palavra de Deus aos povos das terras goianas. A parada inicial foi na cidade de Catalão, onde esteve por pouco tempo, seguindo posteriormente para Santa Cruz, local escolhido para fixar a sua residência.
Lá chegando, ao dar prosseguimento ao trabalho missionário já iniciado por Frederick Glass em 1902, encontrou séria resistência por parte da população católica tradicional da cidade, especialmente por muitos de seus líderes, que faziam questão de manter aceso o monopólio das atividades religiosas, resquícios ainda dos tempos coloniais e imperiais em que o catolicismo era atrelado ao Estado.
Naquele tempo, em que a liberdade religiosa ainda estava longe de acontecer, não era raro ocorrerem conflitos ou pequenos entreveros entre católicos e protestantes que não se cansavam de evidenciar as suas divergências doutrinárias. E um dos pontos de maior discordância entre ambas as doutrinas era com relação às imagens, veneradas pelos primeiros, que as tinham como prova de fé, e renegadas pelos segundos, que as consideravam como afronta à sua crença.
            E foi por causa desse confronto ideológico-religioso, iniciado por ocasião da primeira visita feita por Glass em 1902, que aconteceu o episódio já narrado anteriormente, em que foi quebrada a imagem do santo padroeiro da cidade pouco antes da procissão comemorativa dos festejos tradicionais. Revoltados com essa atitude extrema, e já descontentes diante das crescentes conversões ao protestantismo, os católicos expulsaram-nos da cidade. Esse fato foi, digamos assim, a gota d’água para pôr fim à convivência de católicos e protestantes na mesma localidade.      
Ocorre que nessas alturas dos acontecimentos as pregações dos missionários já haviam, há tempo, saído dos limites urbanos e alcançado algumas localidades do meio rural, dentre elas a fazenda de propriedade de José Pereira Faustino, nas proximidades de um córrego denominado Gameleirinha, no mesmo município, mas distante da sede uns 30 (trinta) quilômetros, aproximadamente.
Assim, entre a pequena comunidade rural protestante formada nas terras daquele fazendeiro e o grupo missionário de Frederick Glass já havia um processo de estreitamento de relações com vistas à consolidação do protestantismo na região. Isso favoreceu o desencadeamento da história cujo desfecho foi a fundação da Vila Gameleira. É que José Pereira Faustino, sensível aos fatos que culminaram com a expulsão dos missionários da cidade de Santa Cruz, doou à Igreja Cristã Evangélica quatro alqueires de terras próximas ao mencionado Córrego Gameleirinha, para acolher ali as pessoas perseguidas pelos católicos. Isto aconteceu provavelmente no ano de 1904, data que passou para a história como marco inicial da cidade de Cristianópolis.

10 de junho de 2015

PÃO CASEIRO RÁPIDO E FOFO

Ingredientes

1 e 1/4 xícaras de leite morno
1/2 xícara de óleo
2 ovos
2 tabletes de fermento para pão ou 1 envelope de fermento biológico seco
3 xícaras de farinha
1 colher (chá) de sal
1/4 xícara de açúcar
Modo de preparo:
Bater no liquidificador os 4 primeiros ingredientes e reservar.
Em uma vasilha misturar a farinha, o sal e o açúcar e sobre eles despejar a mistura do liquidificador.
Bater até fazer bolhas.
Deixar crescer por 20 minutos.
Assar em forma untada e polvilhada.

NAMORO E NOIVADO

Não é recente a constatação segundo a qual homem e mulher se atraem reciprocamente e unidos se desenvolvem por completo.
Num dado momento, parece terem encontrado o que estavam procurando: alguém que lhe pareça sinônimo de felicidade. Amor à primeira vista? Alguém mexeu com o coração de outrem, despertou sua atenção, deixou-o(a) encabulado(a). Ou, antes, tudo parecia passageiro, uma brincadeira, apenas, quem sabe, e de repente o coração bateu mais forte, acelerado, denunciando uma anormalidade na alma. A pessoa se vê atordoada, e os pensamentos se apresentam desordenados. Seria o prenúncio da chegada do amor? Pode ser que comece aí o namoro.
Caso esse sentimento se revele verdadeiro, não demora muito e a alma se desabrocha de alguma forma, denunciando o interesse reprimido. E havendo correspondência da outra parte, está inaugurado o namoro, que pode ser traduzido como a experiência de ocupar a vida do(a) outro(a), de estar à sua disposição, de querer vê-lo(a) a todo instante.
Muitos namoricos, no entanto, não duram vinte e quatro horas. Por isso, de tão relâmpagos que são não chegam a constituir namoro. Nesse caso, diz-se ficar, não namorar. Normalmente, fica-se numa noite ou outra e basta. No outro dia a lembrança nada mais registra sobre aquele encontro. Já o namoro exige muito mais do que isso. Trata-se de relação compromissada com tendência a tornar-se duradoura, podendo chegar ao casamento. Há o interesse evidente de descobrir o outro (ou a outra): seu grau de inteligência, seu trabalho, suas diversões preferidas, as coisas de que mais gosta, enfim, tudo que lhe diz respeito. O sentimento que aflora dessa maneira poderá até não ser namoro, ainda, mas, inegavelmente, indício muito forte.
O namoro puro e simples, quando não se trata de mero “ficar”, na maioria das vezes pertence ao mundo da imaginação, da espera do príncipe encantado ou da musa inspiradora, da miragem fixa da pessoa idealizada. O amor não. O amor tem raízes mais profundas: tem muito a ver com autenticidade, com a aceitação do(a) outro(a), com a iniciativa de descobrir como ele(a) realmente é, de querê-lo(a) com os seus defeitos, manias e virtudes.
O amor é a relação mais íntima que liga duas pessoas, colocando-as na dimensão de se disporem a dar a própria vida pela pessoa amada. Vendo o amor amadurecido e correspondido, aí os namorados estão prontos para um relacionamento mais sério.
Quando o casal já não tem mais nenhuma dúvida acerca da capacidade de amar intimamente um ao outro e da vontade de se aceitar reciprocamente sem reservas, aí se justifica o noivado. Diferentemente do namoro, que é a fase da manifestação do amor, o noivado pressupõe o período de amadurecimento da relação amorosa com vistas ao casamento.
Noivado, dessa forma, é tempo para fazer o amor chegar ao completo desenvolvimento, de ambos se conhecerem mutuamente, de conversarem bastante e de pensarem juntos em tudo o que poderá envolver a vida conjugal. É o período em que devem abrir um ao outro o livro de sua própria vida, para que possam viajar livremente pelos caminhos da história individual do futuro companheiro (ou companheira), escolhido(a) para a vida toda.
Tem-se que o período do noivado é importante para a preparação do casamento. E, portanto, sentindo-se efetivamente preparados, chegou o momento certo para se casarem. É uma tarefa que cabe especificamente aos noivos. Só eles sabem a que hora estão maduros e aptos a assumirem o compromisso matrimonial.

3 de junho de 2015

RECEITA DE FARINHA DE BANANA VERDE

Banana verde emagrece e reduz risco de diabetes

Farinha de banana verde evita acúmulo de gordura e picos de glicose no sangue.
A farinha de banana verde é feita justamente com a fruta que ainda não amadureceu. Pergunta-se: Comer uma fruta verde não faz mal?
No caso da banana, ela está cheia de benefícios, e o principal deles é o amido resistente. Por ser digerido apenas no intestino, e não no estômago, ele traz uma série de benefícios para o nosso organismo, como turbinar a imunidade, melhorar a digestão e até fazer bem aos índices glicêmicos. 
Diminui o colesterolAssim como a glicose demora mais para ser enviada para a corrente sanguínea, o mesmo ocorre com o colesterol. Além disso, aqueles ácidos graxos de cadeia curta são responsáveis pela redução da absorção do colesterol no intestino. O resultado é que há uma redução do LDL (colesterol ruim). Quem sai ganhando com isso é a nossa saúde, já que o LDL em excesso pode acarretar o acúmulo de placas de gordura nas artérias do corpo, entupindo-as, um quadro chamado aterosclerose. Isso aumenta a chances de infarto ou de AVC, se o bloqueio ocorrer perto do coração ou do cérebro. 

RECEITA

Ingredientes:

10 bananas verdes.

Modo de preparo:

Descasque as bananas e corte em finas rodelas. Em assadeiras, coloque as rodelas lado a lado. Quanto mais espaçadas ficarem, mais rápido é o processo de secagem.
Coloque no forno até que fiquem completamente ressecadas. Espere esfriar, bata no liquidificador, peneire e guarde em um recipiente escuro e com tampa.
farinha da fruta pode substituir a farinha de trigo ou servir de ingredientes para saladas, saladas de fruta e iogurtes.

Categoria: Medicina alternativa.

JUNHO, MÊS DAS FESTAS JUNINAS

Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações indianas que acontecem em vários países e que são historicamente relacionadas com a festa de verão (no hemisfério norte) e de inverno (no hemisfério sul), que é celebrado no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano).
A festa que teve origem na Idade Média na celebração dos chamados Santos Populares (Santo AntônioSão Pedro e São João). Além de São João, comemorado no dia 24, os outros são São Pedro (no dia 29) e Santo António (no dia 13). Em Portugal, as festas dos três marcam o início das festas católicas por todo o país.

uso de balões

O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil e se mantém em ambos os lados do Oceano Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidencia. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa na Região Nordeste do Brasil, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos.
Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, como no Brasil, por exemplo, devido ao risco de incêndio e mortes.
Durante todo o mês de junho, é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como "traque", "chilene", "cordão", "cabeção-de-nego", "cartucho", "treme-terra", "rojão", "buscapé", "cobrinha", "espadas-de-fogo", "chuvinha", "pimentinha", "bufa-de-véi" , "biribinha" e "bombinha".
Portanto, não solte balão nem nas festas juninas nem nunca! É proibido por lei. Caso vocês desobedeça a lei, com certeza responderá a processo e será punido.

A Quadrilha

A quadrille veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX.
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras preexistentes e teve subsequentes evoluções (entre elas, o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
"Quadrilha Caipira" (São Paulo)
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é ele quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.
Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do Nordeste do Brasil (indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral, o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João europeias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial e a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.
FONTE: Internet (adaptação nossa) -http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina