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25 de março de 2015

O PODER DO SORRISO

Como está sendo o seu dia? Amanheceu com a cara fechada ou com um sorriso no rosto? Você está em casa, está no trabalho, está papeando por aí? 
Você tem o costume de cumprimentar as pessoas ou é daqueles ou daquelas que passam sisudos pelo seu semelhante sem dar as horas? Passa triunfante, cheio de si e vai embora sem olhar para trás? 
Então! Está bem, isso é seu jeito. Mas não custa nada saudar as pessoas dos nossos contatos com um “bom dia”, né!... Bom dia, fulano! Bom dia beltrano! Como vai? Sua família vai bem?
Melhor ainda se esse “bom dia” vem acompanhado de um sorriso nos lábios ou pelo menos de um esboço de sorriso. Muitos vezes tímido, porém não deixa de ser um sorriso.  
Sabe, um sorriso diz muita coisa!... Através de um sorriso você pode zombar de alguém, mas pode também demonstrar a sua amizade, o seu interesse pelo bem daquela pessoa e até mesmo o seu amor.
Sabia que o sorriso sincero pode ser o pontapé inicial para a construção ou restauração da paz? Não só da paz interior como da paz entre as pessoas, da paz na família e na comunidade?
Um sorriso não custa nada, mas cria muitas coisas. Dura só um momento, mas sua lembrança perdura pela vida afora, até quando, não se sabe. Não se pode comprá-lo, mendigá-lo, pedi-lo emprestado ou roubá-lo e não tem utilidade enquanto não é dado. 
Por isso mesmo, se no seu caminho encontrar uma pessoa por demais cansada para lhe dar um sorriso, deixe-lhe o seu, isto é, o seu sorriso, pois ninguém precisa tanto de um sorriso quanto aquela pessoa que não tem um a oferecer.
Seu sorriso será tão precioso e tão importante para essa pessoa que no momento em que recebê-lo ela sentirá a magia da felicidade incendiar o seu coração e a sua vida, e ela, de gratidão lhe retornará com certeza um belo e meigo sorriso.
Por essa razão, meu querido leitor e minha querida leitora, conserve esse brilho de alegria em seu rosto, pois mesmo que você não perceba, através do seu sorriso você transmite forças, alegrias e coragem para as pessoas que caminham ao seu lado! 
Portanto, sorria!...

18 de março de 2015

HISTÓRIA DA MÚSICA SERTANEJA

Música sertaneja ou música caipira? Não importa, é a mesma coisa. Há quem faça uma diferenciação aí, mas pra mim é a mesma coisa. A modernização da música caipira aconteceu em decorrência do êxodo rural para o centro urbano. A música e toda a sua cultura seguiram com o sertanejo para a cidade.
Música sertaneja ou música caipira é um gênero musical do Brasil produzido a partir da década de 1910 por compositores rurais e urbanos.
Outrora a música sertaneja foi chamada genericamente de modasemboladas, e fado português, em que o som da viola era predominante.
O folclorista Cornélio Pires conheceu a música caipira no seu estado original, nas fazendas do interior do Estado de São Paulo e assim a descreveu em seu livro "Conversas ao pé do Fogo". Ele escreveu assim: "Sua música se caracteriza por suas letras que lembram as típicas historias do sertão”.
 Cornélio Pires em seu livro "Sambas e Cateretês" recolheu letras de músicas cantadas nas fazendas do interior do Estado de São Paulo no início do século XX, antes de existir a música caipira comercial e gravada em disco. Sem o livro "Sambas e Cateretês" estas composições teriam caído no esquecimento. Imagina!...
Inicialmente esse estilo de música foi propagado por uma série de duplas, com a utilização de violas e dueto vocal. Esta tradição segue até os dias atuais, tendo a dupla geralmente caracterizada por cantores com voz tenor (mais aguda), nasal e uso acentuado de um falsete típico. Enquanto o estilo vocal se manteve relativamente estável ao longo das décadas, o ritmo, a instrumentação e o contorno melódico incorporaram aos poucos elementos de gêneros disseminados pela indústria cultural.
Destacaram-se inicialmente, entre as duplas pioneiras nas gravações em disco de vinilZico Dias e FerrinhoLaureano e SoaresMandi e Sorocaba e Mariano e Caçula. Foram as primeiras duplas a cantar principalmente as chamadas modas de viola, de temática principalmente ligada à realidade cotidiana - casos de "A Revolução Getúlio Vargas" e "A Morte de João Pessoa", composições gravadas pelo duo Zico Dias e Ferrinho, em 1930, e "A Crise" e "A Carestia", modas de viola gravadas por Mandi e Sorocabinha, em 1934.
Gradualmente, as modificações melódicas e temáticas (do rural para o urbano) e a adição de novos instrumentos musicais consolidaram, na década de 1980, um novo estilo moderno da música sertaneja, chamado hoje de "sertanejo romântico". Primeiro gênero de massa produzido e consumido no Brasil, sem o caráter geralmente épico ou satírico-moralista e menos frequentemente, lírico do "sertaneja de raiz".
Tais modificações dentro do gênero musical têm provocado muitas confusões e discussões no país acerca do que seria música caipira/sertaneja. Críticos literários, críticos musicais, jornalistas, produtores de discos, cantores de duplas sertanejas, compositores e admiradores debatem sobre as quais seriam as formas artísticas de expressão do gênero, que levam em conta as mudanças ocorridas ao longo de sua história.
Muitos estudiosos seguem a tendência tradicional de integrar as músicas caipira e sertaneja como subgêneros dentro de um só conjunto musical, estabelecendo fases e divisões: de 1929 até 1944, como "música caipira" (ou "música sertaneja raiz"); do pós-guerra até a década de 1960, como uma fase de transição da velha música caipira rumo à constituição do atual gênero sertanejo; e do final dos anos sessenta até a atualidade, como música "sertaneja romântica". 
Outros no meio acadêmico, no entanto, consideram "música caipira" e "música sertaneja" gêneros completamente independentes, baseados na ideia de que a primeira seria a música rural autêntica e/ou do homem rural autêntico, enquanto a segunda seria aquela feita, como "produto de consumo", nos grandes centros urbanos brasileiros por não-caipiras. Outros autores estendem o conceito de música caipira/sertaneja ao baião, ao xaxado e outros ritmos do interior do Norte e Nordeste.
Se for adotado o critério de que música caipira e sertaneja são sinônimos, pode-se dividir este gênero musical em alguns subgêneros principais: "Caipira" (ou "Sertanejo de Raiz”), "Sertanejo Romântico" e "Sertanejo Universitário".
A música sertaneja foi abraçada na sua essência nos Estados deSão PauloGoiás,  Minas GeraisParanáMato GrossoMato Grosso do SulRondônia e Tocantins. Ali se desenvolveu uma cultura do colono que encontrou abundância de águas, terra produtiva e um clima mais ameno, típico do cerrado.
Estudo mais apurado dá conta de que na história da música sertaneja são encontradas várias etapas, a saber:
1ª ETAPA: desde os primórdios, a partir de 1910, descoberta e incentivada por Cornélio Pires.
2ª ETAPA: a partir do surgimento das duplas Alvarenga e RanchinhoTorres e FlorêncioTonico e TinocoVieira e Vieirinha, Inezita Barroso e outros;
3ª ETAPA: do pós-guerra até os anos 60, com o surgimento da dupla Milionário & José Rico (Lembrando que José Rico faleceu semana passa e foi muito homenageado em todo o Brasil), com destaque também para Cascatinha e InhanaIrmãs GalvãoIrmãs CastroSulino e MarrueiroPalmeira e Biá, o trio Luzinho, Limeira e Zezinha (lançadores da música campeira) e o cantor José Fortuna (adaptador da guarânia noBrasil); outros nomes tiveram grande destaque, como a dupla Pena Branca e Xavantinho, que seguiam a antiga tradição caipira, enquanto o cantor Tião Carreiro inovava ao fundir o gênero com samba, coco e calango de sexo;
4ª ETAPA: Aparece no cenário o chamado sertanejo romântico. A introdução da guitarra elétrica e o chamado "ritmo jovem", pela dupla Léo Canhoto e Robertinho, no final da década de 1960, marcam o início da fase moderna da música sertaneja. Um dos integrantes do movimento musical Jovem Guarda, o cantor Sérgio Reis passou a gravar na década de 1970 repertório tradicional sertanejo, de forma a contribuir para a penetração mais ampla ao gênero. Renato Teixeira foi outro artista a se destacar àquela altura. Naquele período, os locais de performance da música sertaneja eram originalmente o circo, alguns rodeios e principalmente as rádios AM. Já a partir da década de 1980, essa penetração estendeu-se às rádios FM e também à televisão - seja em programas semanais matutinos de domingo ou em trilhas sonoras de novela ou programas especiais.
Durante os anos oitenta, houve uma exploração comercial massificada do sertanejo, somado, em certos casos, a uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Dessa nova tendência romântica da música sertaneja surgiram inúmeros artistas, quase sempre em duplas, entre os quais, Trio Parada DuraChitãozinho & XororóLeandro & LeonardoZezé Di Camargo e LucianoChrystian & RalfJoão Paulo & DanielChico Rey & ParanáJoão Mineiro e MarcianoGian e GiovaniRick & RennerGilberto e Gilmar, além das cantoras Nalva Aguiar e Roberta Miranda. Alguns dos sucessos desta fase estão "Fio de Cabelo", de Marciano e Darci Rossi, "Apartamento 37", de Leo Canhoto, "Pense em Mim", de Douglas Maio, "Entre Tapas e Beijos", de Nilton Lamas e Antonio Bueno, "É o Amor", de Zezé Di Camargo e "Evidências", de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.
5ª ETAPA: Nasce o sertanejo universitário, a partir no ano 2000. Houve uma crescente influência da música country norte-americana e da estética cowboy, observada nas suas vestimentas características e também no maior interesse pelas festas de rodeio e feiras agropecuárias, palcos para os novos cantores.
Contra esta tendência mais comercial da música sertaneja, reapareciam nomes como da dupla Pena Branca e Xavantinho, adequando sucessos da MPB à linguagem das violas, e surgiam novos artistas como Almir Sater, violeiro sofisticado, que passeava entre as modas de viola e os blues. Na década seguinte, uma nova geração de artistas surgiu dentro do sertanejo disposta a se reaproximar das tradições caipiras, como Roberto CorrêaIvan VilelaPereira da Viola e Chico Lobo e Miltinho Edilberto.
Como esse movimento não para e ganha cada vez mais adeptos, o mercado que antes tinha como foco de surgimento de duplas e artistas sertanejos no estado de Goiás, hoje tem eleito novos ídolos do estado de Mato Grosso do Sul como a revelação escolar Luan Santana e a dupla Maria Cecília & Rodolfo. Porém, Goiás não deixou de revelar nomes no cenário nacional, surgiram os já citados Jorge & Mateus e João Neto e Frederico sem falar de artistas vinculados ao sertanejo mais massificado da década anterior, como Guilherme & SantiagoBruno & MarroneEdson & Hudson, e outros.

11 de março de 2015

INEZITA BARROSO

Inezita Barroso é o nome artístico de Ignez Magdalena Aranha de Lima. Nasceu em São Paulo no dia 4 de março de 1925 e faleceu também em São Paulo, a 8 de março de 2015. Foi cantora, atriz, instrumentista, bibliotecária, folclorista, professora, doutora honoris causa em folclore e arte pela Universidade de Lisboa e apresentadora de rádio e televisão brasileira.
 Atuou também em espetáculos, álbuns, cinema, teatro e produziu espetáculos musicais de renome nacional e internacional. Adotou o sobrenome Barroso ao se casar, em 1947, aos 22 anos, com o advogado cearense Adolfo Cabral Barroso.
 Nascida numa família abastada e apaixonada pela cultura e, principalmente, pela música brasileira, Inezita começou a cantar e tocar violão e viola desde pequena, com sete anos. Estudiosa, matriculou-se no conservatório e aprendeu piano. Foi aluna da primeira turma da graduação em Biblioteconomia da USP, formando-se antes de se tornar cantora profissional.
Com o primeiro disco, vieram também os primeiros sucessos: o clássico samba Ronda, de Paulo Vanzolini e a caipiríssima Moda da Pinga, de Ochelsis Laureano e Raul Torres, que se tornou a mais célebre das interpretações.
Ultrapassou a marca de cinquenta anos de carreira e de oitenta discos gravados, entre 78 rpm, vinil e CDs.
Desde 1980 comanda o programa de música caipira Viola, Minha Viola, pela TV Cultura de São Paulo. Apresentou também no SBT um programa musical, aos domingos pela manhã, que levava seu nome.
Inezita Barroso é reconhecida também como atriz de teatro e cinema. Por onde atuou, ela ganhou prêmios importantes, como o Troféu Roquette Pinto, como Melhor Cantora de rádio; o prêmio Guarani, como melhor cantora em disco, além de ganhar também o Prêmio Saci de cinema. Em 2003, foi condecorada pelo governador de São Paulo Geraldo Alckmin com a Medalha Ipiranga, recebendo o título de comendadora da música raiz. 
Desde a década de 1980, Inezita Barroso ainda arranjava um espaço na agenda para dar aulas de folclore. Atualmente, lecionava nas faculdades Unifai e Unicapital, onde recentemente recebeu o título de doutora Honoris Causa em Folclore Brasileiro.
As apresentações de Inezita Barroso nos países latino-americanos e africanos criaram uma aura de sucesso para a cantora, indicada para o Grammy sul-africano na categoria de artistas vocais populares internacionais e regionais. Os concertos de Inezita Barroso em tais países excederam a audiência de outros artistas nacionais e internacionais com maior exposição midiática, adeptos de música denominada "pop" (abrev. de Popular).
Em novembro de 2014, foi eleita para a Academia Paulista de Letras, ocupando o lugar da folclorista Ruth Guimarães, morta em maio. 
Em fevereiro de 2015, Inezita foi internada no Hospital Sírio Libanês, onde morreu na noite de 8 de março.
(FONTE: Internet - http://pt.wikipedia.org/wiki/Inezita_Barroso - Adaptação nossa.) 

4 de março de 2015

MORRE O CANTOR JOSÉ RICO, DA DUPLA MILIONÁRIO & JOSÉ RICO

O comunicado foi feito na página oficial da dupla, no Facebook. O cantor tinha 68 anos de idade.
José Rico Alves dos Santos, conhecido como José Rico, da dupla Milionário & José Rico, morreu nesta terça-feira (3 de março de 2015), na cidade de Americana, no interior de São Paulo, após ser internado com complicações no coração e rins, de acordo com nota divulgada na página oficial da dupla no Facebook.
O velório, que será aberto ao público, começou ontem às 19h, na Câmara Municipal de Americana-SP. Já o enterro será no Cemitério da Saudade da mesma cidade às 15h30 desta quarta-feira (4).
José Alves dos Santos nasceu em São José do Belmonte, em Pernambuco, no dia 29 de junho de 1946. Formou a dupla com Romeu Januário de Matos, o Milionário, na década de 70, e venderam cerca de 35 milhões de discos até hoje. Gravaram 29 álbuns juntos.
Seu primeiro LP foi gravado em 1973 e contava com músicas como Inversão de Valores, De Longe Também se Ama, Paraná Querido e Coração de Pedra.
Ao longo da década de 70, a fama só aumentou, chegando ao auge da dupla com a canção Estrada da Vida, autoria de José Rico em 1978.
Milionário e José Rico acabaram se separando em 1991 em um hiato que duraria até 1994, quando gravaram o disco de número 21 de suas carreiras, Nasci Para Te Amar.