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11 de fevereiro de 2015

DEZ MANDAMENTOS DO CASAL

Tema abordado pelo prof. Felipe Aquino, na Escola da fé do dia 23 de abril de 2009, sobre matrimônio. A elaboração é de uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, conforme informação postada no http://blog.cancaonova.com/.
 1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo. A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. “Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…”
 2. Nunca gritar um com o outroA não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.
 3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixa que seja o outroPerder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. “A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”, dizia Lao Tsé.
 4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro.
 5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado. A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Papa Paulo VI: “A paz impõe-se somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade”. Thomás de Kemphis: “primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros”.
6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge. Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro.
 7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordoSe isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.
 8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa. Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem-estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância.
 9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas. Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta, consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde.
 10. Quando um não quer, dois não brigam. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será “não pôr lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.

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