Páginas

29 de julho de 2015

O EXERCÍCIO DO PERDÃO NA FAMÍLIA

Algumas indagações mexem bastante com a gente, como por exemplo: Tenho facilidade para pedir perdão? Tenho disposição para perdoar? Consigo perdoar uma pequena maldade? E uma grande ofensa? E no trabalho, eu me irrito com um colega e depois tenho dificuldade para perdoá-lo? E na família, tenho costume de pedir perdão e de perdoar?
Verdade que não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão. O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.
Quer um exemplo maior de perdão na família do que a passagem bíblica do filho pródigo? O filho pega sua herança e sai pelo mundo torrando tudo. Quando se vê na miséria, sofrendo pra caramba e comendo o pão que o Diabo amassou, aí volta pra casa paterna com o rabinho entre as pernas. Seus irmãos bem que queriam que o pai o escorraçasse, mas o pai não só o perdoou como também fez festa com a sua volta. (Lc 15, 11-32)
Agora vamos ver outro exemplo de perdão: o irmão ofendido perdoando os seus irmãos que erraram. É a história bíblica de José do Egito. Os irmãos de José tramaram a sua falsa morte, para enganar o pai. E o venderam como escravo aos egípcios. E lá em terras estranhas José caiu na graça do Faraó e se tornou governador. Sobrevindo a crise da fome, José os abrigou em seu reino, livrando-os da morte. (Gên 37 em diante)

22 de julho de 2015

JOSÉ MAURO DE VASCONCELOS E A OBRA "MEU PÉ DE LARANJA LIMA"

Dia 24 de julho a literatura brasileira festeja o grande escritor brasileiro, José Mauro de Vasconcelos, nascido no Rio de Janeiro em 26 de fevereiro de 1920 e falecido em São Paulo, no dia 24 de julho de 1984.
Era de família nordestina, que migrara para São Paulo. Os pais tinham tão poucos recursos que ele, ainda criança, teve de se transferir para o Nordeste, onde foi criado pelos tios, em Natal.
Ingressando na Faculdade de Medicina da capital potiguar, abandona o curso no segundo ano, retornando ao Rio de Janeiro a fim de conseguir melhores oportunidades.
Como escritor publicou os livros: Banana Brava(romance), em 1942; Rosinha, Minha Canoa, em 1962, que marca seu primeiro sucesso; e o sua obra mais famosa, O Meu Pé de Laranja Lima, em 1968, seu maior sucesso editorial, que o autor se serviu de sua experiência pessoal para retratar o choque sofrido na infância com as bruscas mudanças da vida. Foi escrito em apenas doze dias.
O fator básico do sucesso de José Mauro é sua facilidade de comunicação com o público, o que se confirmou nos livros posteriores a “O Meu Pé de Laranja Lima” - “Rua Descalça” (1969), “O Palácio Japonês” (1969), “Farinha órfã” (1970), “Chuva Crioula” (1972), “O Veleiro de Cristal” (1973) e “Vamos Aquecer o Sol” (1974).
Na obra, o menino Zezé, filho de uma família muito pobre, cria um mundo de fantasia para se refugiar de uma realidade exterior áspera. Assim é que um pé de laranja-lima se torna seu confidente, a quem conta suas travessuras e dissabores. No hostil mundo adulto ele encontra amparo e afeto em algumas pessoas, sobretudo em Manuel Valadares, o Portuga, uma figura substituta do pai. A vida, porém, lhe ensina tudo cedo demais.

15 de julho de 2015

HISTÓRIA DO RACISMO

Racismo consiste no preconceito e na discriminação com base em percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos. Muitas vezes toma a forma de ações sociais, práticas ou crenças, ou sistemas políticos que consideram que diferentes raças devem ser classificadas como inerentemente superiores ou inferiores com base em características, habilidades ou qualidades comuns herdadas. Também pode afirmar que os membros de diferentes raças devem ser tratados de forma distinta.
Na história, o racismo foi uma força motriz por trás do tráfico transatlântico de escravos e de Estados que basearam-se na segregação racial, como os Estados Unidos no século XIX e início do século XX e a África do Sul sob o regime do apartheid. As práticas e ideologias do racismo são universalmente condenadas pela ONU, na Declaração dos Direitos Humanos. Ele também tem sido uma parte importante da base política e ideológica de genocídios ao redor do planeta, como o Holocausto, mas também em contextos coloniais, como os ciclos da borracha na América do Sul e no Congo, e na conquista europeia das Américas e no processo de colonização da ÁfricaÁsia e Austrália.
O racismo tem assumido formas muito diferentes ao longo da história. Na antiguidade, as relações entre povos eram sempre de vencedor e cativo. Existiam independentemente da raça, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor.
Na Idade Média, desenvolveu-se o sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa. Xenofobia é a repugnância a pessoas e/ou coisas provenientes de países estrangeiros. No passado havia nos Estados Unidos bebedouros distintos para "brancos" e "negros".
Quando houve os primeiros contatos entre conquistadores portugueses e africanos, no século XV, não houve atritos de origem racial. Os negros e outros povos da África entraram em acordos comerciais com os europeus, que incluíam o comércio de escravos, que, naquela época, era uma forma de aumentar o número de trabalhadores numa sociedade e não uma questão racial.
No entanto, quando os europeus, no século XVI, começaram a colonizar o Continente Negro e as Américas, encontraram justificações para impor, aos povos dominados, as suas leis e formas de viver. Uma dessas justificações foi a ideia de que os negros e os índios eram "raças" inferiores. Passaram, então, a aplicar a discriminação com base racial nas suascolônias, para assegurar determinados "direitos" aos colonos europeus. Àqueles que não se submetiam era aplicado o genocídio (extermínio, massacre), que exacerbava os sentimentos racistas, tanto por parte dos vencedores, como dos submetidos.
Alguns casos de discriminação foram a confinação de povos em reservas e a introdução de leis para institucionalizar a discriminação, como foram os casos das leis de Jim Crow, nos Estados Unidos, e do apartheid na África do Sul.

8 de julho de 2015

MUITAS VEZES A VIDA PARECE TÃO DIFÍCIL E TÃO DURA!...

Mas o fato é que a vida nunca foi e nunca será um mar de rosas. As dificuldades também fazem parte do caminho de todos. Muitas vezes a vida parece tão difícil e tão dura que provoca reações adversas em cada pessoa, fazendo com que mude de humor, de pensamento, de atitude, de opinião e até de comportamento. E às vezes fazendo com que desista de viver. A solução para estes momentos é confrontar as dificuldades com coerência, viver o presente e ter fé em você e em Deus, tentando sempre extrair o maior bem do maior mal.
Muita coisa não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las. (Sêneca)
Se quiséssemos ser apenas felizes, isso não seria difícil. Mas como queremos ficar mais felizes do que os outros, aí é difícil, porque achamos os outros mais felizes do que realmente são. (Barão de Montesquieu)
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... Mas, convenhamos, não é lá muito fácil!... Contudo, é preciso encarar. Olhar para frente, nunca para trás, a não ser para refletir e corrigir os erros que cometemos.
Tudo pode acontecer... Olhe ao seu redor, veja as maravilhas de Deus para você. As coisas não são tão difíceis assim quando você realmente acredita.
Todos já tivemos experiências difíceis. Isto faz parte de nossa passagem pela Terra. Por outro lado, não é totalmente verdadeiro pensar que tudo que acontece conosco tem seu lado bom. Existem coisas que deixam marcas muito difíceis de superar. Só existe uma maneira de nos livrarmos das experiências amargas: viver o presente.
Portanto, aproveite sempre o agora. Como diz a célebre frase imortalizada pelos hippies: “Hoje é o primeiro dia do resto da minha Vida”.
Como cantou Raul Seixas, na música “Tente outra vez”: “Não diga que a vitória está perdida. Tenha fé em Deus. Tenha fé na vida. Tente outra vez”.

1 de julho de 2015

DEVOÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO

A devoção ao Divino Pai Eterno teve início por volta de 1840, com o casal de agricultores Constantino Xavier Maria e Ana Rosa de Oliveira, que vieram se estabelecer nas proximidades do Córrego do Barro Preto, distante aproximadamente vinte e dois quilômetros do município de Campininhas das Flores.
Constantino, um homem muito religioso e neste ponto apoiado pela esposa, começou a trabalhar na terra para plantação. Certo dia enquanto lidavam no campo, a enxada tocou em algo rígido que não era pedra. Ao conferir notaram ser um medalhão belíssimo de barro, com tamanho em torno de meio palmo de circunferência onde estava representada a Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria. Eles beijaram o medalhão sagrado e levaram-no para casa. Constantino e seus familiares começaram a rezar diante do medalhão encontrado, a notícia se espalhou e aos poucos outros moradores locais passaram a rezar junto à Santíssima Trindade.
Em meados do século XIX foi construído o Santuário do Divino Pai Eterno. Em 1848 foi construída, coberta de folhas de buriti, a primeira capela. Com o aumento dos fiéis foi necessário a construção de uma capela maior, que foi construída às margens do Córrego Barro Preto. Uma terceira capela foi erguida em 1876. O primeiro Santuário do Divino Pai Eterno foi inaugurado no ano de 1912. Este foi o primeiro Santuário que passou a ser mais conhecido como Santuário Velho, e que atualmente é a Paróquia Matriz de Trindade.
Entrega, devoção e fé. Assim pode ser descrita a Romaria do Divino Pai Eterno, a maior Festa dedicada à Santíssima Trindade no mundo. Isso torna Trindade, Capital da Fé de Goiás, um lugar único e sagrado, cheio de bênçãos e graças derramadas dos céus pelo Pai.
Desde a descoberta do medalhão, por volta de 1840, os devotos do Divino Pai Eterno saem de vários lugares com um destino: o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, um lugar de paz, onde os fiéis buscam sentido para a vida, alívio para as dores e agradecem as graças recebidas.